terça-feira, 14 de setembro de 2010

Voto Consciente x Consciência de Voto

Posted by Atleta em Cristo On 14:39 1 comment



Me atendo as necessidades de expor um artigo sobre eleições sob ponto de vista do Evangelho, visto estarmos na eminência desse acontecimento no Brasil.





Apesar de estar na Europa, estou sempre atento aos noticiários, pesquisas e enquetes sobre os candidatos e seus respectivos partidos, quão também ciente estou da participação dos 'evangélicos ou ditos cristãos' na consciência do Voto.

Mediante isso, encontrei um artigo do saudoso e respeitado, zeloso, irmão e Pastor Ciro Sanches, cuja íntegra pode se conferir abaixo, que foi retirada do seu respectivo blog (http://cirozibordi.blogspot.com/2010/09/prioridade-da-igreja-nessas-eleicoes.html)








Este texto complementa o artigo anterior, cujo título é “O voto é a
 principal arma dos evangélicos?” Mas não estou, com ele,
estimulando os cristãos a não votarem. Todos os cidadãos 
devem votar, exercendo o seu direito de escolher os seus 
representantes. 
Não obstante, desejo reiterar que as armas da nossa milícia 
não são carnais (2 Co 10.4). A arma principal da igreja não é a 
militância política nem o voto.

Este texto complementa o artigo anterior, cujo título é “O voto 
é a principal arma dos evangélicos?” Mas não estou, 
com ele, estimulando os cristãos a não votarem. 
Todos os cidadãos devem votar, exercendo o seu 
direito de escolher os seus representantes. Não obstante, 
desejo reiterar que as armas da nossa milícia não são 
carnais (2 Co 10.4). A arma principal da igreja não é 
a militância política nem o voto.





Precisamos de evangélicos sérios, honestos, para nos 
representar no senado, na câmara federal, nos Estados,
etc. Mas não é isso que vai deter a ação do Maligno. A 
nossa luta não é contra carne e sangue, e sim contra 
principados, potestades, hostes espirituais da maldade e 
príncipes das trevas deste século, nos lugares 
celestiais (Ef 6.11,12). E, para esse combate, 
temos armas adequadas (vv.13-18).

É claro que existem leis terríveis contra a igreja, a família,
a vida, a liberdade de expressão, como muito bem nos 
tem alertado o lúcido e equilibrado pastor batista Paschoal 
Piragine (foto). Os líderes que demonstram preocupação 
quanto a isso estão cobertos de razão. Por outro lado, 
não podemos pensar que a solução de todos os nossos 
problemas está em não votarmos em um determinado 
partido político.

Como eu já declarei, nunca votei no PT e não votarei 
na senhora Dilma Rousseff. Conheço bem os seus ideais, 
que se contrapõem à Palavra de Deus. Por outro lado, 
o fato de Marina Silva ou José Serra vencerem as 
eleições presidenciais não será suficiente para impedir 
que as tais leis contrárias à família, à vida e à 
liberdade de expressão sejam aprovadas.

Marina Silva é evangélica e assembleiana. Mas, se eleita, 
terá de governar para todos, e não para os evangélicos. 
O mesmo se aplica a Serra, a despeito de não ser ele 
evangélico. Quanto à candidata Dilma, que deve vencer 
(talvez em primeiro turno), ela dará continuidade, pelo 
que tudo indica, à agenda de Lula, do PT e do liberalismo.




Os evangélicos não devem mesmo votar em 


candidatos ligados a partidos que, declaradamente, 



são favoráveis ao aborto e contrários a ideais que Deus, 



em sua Palavra, estabeleceu para a família. O candidato 



ou partido favorável ao aborto deve ser descartado de 



imediato, sem discussão. Isso, inclusive, deveria valer 



para um certo bispo evangélico (evangélico?), dono de 



uma rede de TV... Vejo cristãos afirmando: “Vamos 



boicotar a Globo”. Mas, o que dizer da emissora do tal 



bispo, o qual apoia de modo peremptório o aborto?



Penso que nós deveríamos estar, nesses dias tão difíceis, 
orando, jejuando pela nação, mas também apresentando 
a verdade do Evangelho, pregando contra o pecado. As 
armas da igreja são, prioritariamente, espirituais. Mas isso 
não nos impede de votar. Em candidatos evangélicos? 
Não, necessariamente.

É claro que, se houver gente nossa, irmãos compromissados 
com o Reino de Deus e preparados para o cargo 
almejado, devemos sim votar neles. Eu mesmo conheço 
irmãos em Cristo que merecem o meu voto, por serem 
capazes e terem um bom testemunho. Contudo, há 
também os oportunistas, movidos por intere$$e$ outro$, 
os quais se valem da ingenuidade do povo evangélico 
para se elegerem.




O Reino de Cristo não é deste mundo; não é 


político 



(Jo 18.36). Muitos evangélicos querem dominar o mundo, 



dominar o Brasil politicamente. Quando lemos Atos dos 



Apóstolos, vemos que nem a igreja primitiva conseguiu isso! 



Ela foi uma igreja vigorosa, seus líderes caíam na graça 



do povo, influenciando positivamente governos e “sacudindo” 



o mundo. Mas ela foi perseguida. Por quê? Porque não 



se omitiu. Ela pregou um Evangelho cristocêntrico, 



confrontador, 




e não esse evangelho do entretenimento, contextualizado, agradável, antropocêntrico, que a igreja 





brasileira está pregando.



Estamos com medo de perder a liberdade, apavorados 
com a possibilidade de sermos perseguidos... Então, 
a solução é votar contra os inimigos. Certo? Errado! 
Primeiro, a igreja não deveria estar com medo. Ela deveria 
fazer a sua parte, usando as armas da sua milícia, 
que são poderosas em Deus (2 Co 10.4,5; Lc 10.19). 
A igreja primitiva, ao ser perseguida, orou a Deus — 
orou, mesmo! —, e os crentes foram cheios 
do Espírito e anunciavam com ousadia a Palavra de 
Deus (At 4.29-31).




Em nossos dias, parece simplório, simplista, convidar 
os irmãos a orar. Contudo, em 1 Timóteo 2.1-3, temos a 
seguinte promessa, ligada à oração: “Admoesto-te, pois, 
antes de tudo, que se façam deprecações, orações, 
intercessões e ações de graças por todos os homens, 
pelos reis e por todos os que estão em eminência,
para que tenhamos uma vida quieta e sossegada
em toda a piedade e honestidade”.



Vote, meu irmão; exerça o seu direito como cidadão. Não 
vote em candidatos declaradamente contrários à vida, 
à família, à liberdade de expressão. Mas lembre-se de 
que você tem armas muito mais poderosas do que o voto. 
Você é diferente das pessoas do mundo. Há um tesouro
dentro do seu coração (2 Co 4.7; Jo 14.23), bem como 
uma espada do Espírito, em uma de suas mãos, e um 
escudo da fé, na outra (Ef 6.16,17).

Caro pastor, não seja frouxo no dia da angústia 
(Pv 24.10). Fortaleça-se no Senhor (Ef 6.10). Você tem 
um cinto da verdade devidamente afivelado, o qual segura 
bem a espada do Espírito (a Palavra de Deus). Além disso, 
tem uma couraça da justiça, está calçado com a preparação 
do Evangelho e possui um capacete da salvação na sua 
cabeça (vv.14-17).

Meus queridos irmãos, ante as ameaças contra a igreja 
que estão sendo divulgadas na Internet, não nos esqueçamos 
de orar em todo o tempo com toda a oração e súplica no 
Espírito (Ef 6.18), para que possamos “estar firmes 
contra as astutas ciladas do diabo” (v.11).

Em Cristo,




Ciro Sanches Zibord



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1 comentários:

sem querer reforçar o coro contra nossa presidenciável, é fato de que ela ainda não está pronta para exercer a função de presidente do nosso país, no entanto isto pouco importará visto que Dilma, se eleita e o que é MUITO provável, será exatamente isso o que está sendo durante sua campanha: uma marionete de 'assitentes'. Quanto a necessidade do cristão participar mais da vida política do seu país, não encaro isso como uma recomendação mas como uma necessidade real pois o resultado destas eleições afetarão a vida de todos, independente de quem sejam ou no que acreditem. Sendo assim não se pode ficar indiferente a isso. Vote consciente, ainda que seu candidato escolhido tenha chances mínimas de se eleger, isso ao menos te tirará um peso da consciência.

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