Me atendo as necessidades de expor um artigo sobre eleições sob ponto de vista do Evangelho, visto estarmos na eminência desse acontecimento no Brasil.
Mediante isso, encontrei um artigo do saudoso e respeitado, zeloso, irmão e Pastor Ciro Sanches, cuja íntegra pode se conferir abaixo, que foi retirada do seu respectivo blog (http://cirozibordi.blogspot.com/2010/09/prioridade-da-igreja-nessas-eleicoes.html)
Este texto complementa o artigo anterior, cujo título é “O voto é a
principal arma dos evangélicos?” Mas não estou, com ele,
estimulando os cristãos a não votarem. Todos os cidadãos
devem votar, exercendo o seu direito de escolher os seus
representantes.
devem votar, exercendo o seu direito de escolher os seus
representantes.
Não obstante, desejo reiterar que as armas da nossa milícia
não são carnais (2 Co 10.4). A arma principal da igreja não é a
militância política nem o voto.
Este texto complementa o artigo anterior, cujo título é “O voto
é a principal arma dos evangélicos?” Mas não estou,
com ele, estimulando os cristãos a não votarem.
Todos os cidadãos devem votar, exercendo o seu
direito de escolher os seus representantes. Não obstante,
desejo reiterar que as armas da nossa milícia não são
carnais (2 Co 10.4). A arma principal da igreja não é
a militância política nem o voto.
Precisamos de evangélicos sérios, honestos, para nos
representar no senado, na câmara federal, nos Estados,
etc. Mas não é isso que vai deter a ação do Maligno. A
nossa luta não é contra carne e sangue, e sim contra
principados, potestades, hostes espirituais da maldade e
príncipes das trevas deste século, nos lugares
celestiais (Ef 6.11,12). E, para esse combate,
temos armas adequadas (vv.13-18).
É claro que existem leis terríveis contra a igreja, a família,
a vida, a liberdade de expressão, como muito bem nos
tem alertado o lúcido e equilibrado pastor batista Paschoal
Piragine (foto). Os líderes que demonstram preocupação
quanto a isso estão cobertos de razão. Por outro lado,
não podemos pensar que a solução de todos os nossos
problemas está em não votarmos em um determinado
partido político.
Como eu já declarei, nunca votei no PT e não votarei
na senhora Dilma Rousseff. Conheço bem os seus ideais,
que se contrapõem à Palavra de Deus. Por outro lado,
o fato de Marina Silva ou José Serra vencerem as
eleições presidenciais não será suficiente para impedir
que as tais leis contrárias à família, à vida e à
liberdade de expressão sejam aprovadas.
Marina Silva é evangélica e assembleiana. Mas, se eleita,
terá de governar para todos, e não para os evangélicos.
O mesmo se aplica a Serra, a despeito de não ser ele
evangélico. Quanto à candidata Dilma, que deve vencer
(talvez em primeiro turno), ela dará continuidade, pelo
que tudo indica, à agenda de Lula, do PT e do liberalismo.
Os evangélicos não devem mesmo votar em
candidatos ligados a partidos que, declaradamente,
são favoráveis ao aborto e contrários a ideais que Deus,
em sua Palavra, estabeleceu para a família. O candidato
ou partido favorável ao aborto deve ser descartado de
imediato, sem discussão. Isso, inclusive, deveria valer
para um certo bispo evangélico (evangélico?), dono de
uma rede de TV... Vejo cristãos afirmando: “Vamos
boicotar a Globo”. Mas, o que dizer da emissora do tal
bispo, o qual apoia de modo peremptório o aborto?
Penso que nós deveríamos estar, nesses dias tão difíceis,
orando, jejuando pela nação, mas também apresentando
a verdade do Evangelho, pregando contra o pecado. As
armas da igreja são, prioritariamente, espirituais. Mas isso
não nos impede de votar. Em candidatos evangélicos?
Não, necessariamente.
É claro que, se houver gente nossa, irmãos compromissados
com o Reino de Deus e preparados para o cargo
almejado, devemos sim votar neles. Eu mesmo conheço
irmãos em Cristo que merecem o meu voto, por serem
capazes e terem um bom testemunho. Contudo, há
também os oportunistas, movidos por intere$$e$ outro$,
os quais se valem da ingenuidade do povo evangélico
para se elegerem.
O Reino de Cristo não é deste mundo; não é
político
(Jo 18.36). Muitos evangélicos querem dominar o mundo,
dominar o Brasil politicamente. Quando lemos Atos dos
Apóstolos, vemos que nem a igreja primitiva conseguiu isso!
Ela foi uma igreja vigorosa, seus líderes caíam na graça
do povo, influenciando positivamente governos e “sacudindo”
o mundo. Mas ela foi perseguida. Por quê? Porque não
se omitiu. Ela pregou um Evangelho cristocêntrico,
confrontador,
e não esse evangelho do entretenimento, contextualizado, agradável, antropocêntrico, que a igreja
brasileira está pregando.
Estamos com medo de perder a liberdade, apavorados
com a possibilidade de sermos perseguidos... Então,
a solução é votar contra os inimigos. Certo? Errado!
Primeiro, a igreja não deveria estar com medo. Ela deveria
fazer a sua parte, usando as armas da sua milícia,
que são poderosas em Deus (2 Co 10.4,5; Lc 10.19).
A igreja primitiva, ao ser perseguida, orou a Deus —
orou, mesmo! —, e os crentes foram cheios
do Espírito e anunciavam com ousadia a Palavra de
Deus (At 4.29-31).
Em nossos dias, parece simplório, simplista, convidar
os irmãos a orar. Contudo, em 1 Timóteo 2.1-3, temos a
seguinte promessa, ligada à oração: “Admoesto-te, pois,
antes de tudo, que se façam deprecações, orações,
intercessões e ações de graças por todos os homens,
pelos reis e por todos os que estão em eminência,
para que tenhamos uma vida quieta e sossegada,
em toda a piedade e honestidade”.
Vote, meu irmão; exerça o seu direito como cidadão. Não
vote em candidatos declaradamente contrários à vida,
à família, à liberdade de expressão. Mas lembre-se de
que você tem armas muito mais poderosas do que o voto.
Você é diferente das pessoas do mundo. Há um tesouro
dentro do seu coração (2 Co 4.7; Jo 14.23), bem como
uma espada do Espírito, em uma de suas mãos, e um
escudo da fé, na outra (Ef 6.16,17).
Caro pastor, não seja frouxo no dia da angústia
(Pv 24.10). Fortaleça-se no Senhor (Ef 6.10). Você tem
um cinto da verdade devidamente afivelado, o qual segura
bem a espada do Espírito (a Palavra de Deus). Além disso,
tem uma couraça da justiça, está calçado com a preparação
do Evangelho e possui um capacete da salvação na sua
cabeça (vv.14-17).
Meus queridos irmãos, ante as ameaças contra a igreja
que estão sendo divulgadas na Internet, não nos esqueçamos
de orar em todo o tempo com toda a oração e súplica no
Espírito (Ef 6.18), para que possamos “estar firmes
contra as astutas ciladas do diabo” (v.11).
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibord
i
1 comentários:
sem querer reforçar o coro contra nossa presidenciável, é fato de que ela ainda não está pronta para exercer a função de presidente do nosso país, no entanto isto pouco importará visto que Dilma, se eleita e o que é MUITO provável, será exatamente isso o que está sendo durante sua campanha: uma marionete de 'assitentes'. Quanto a necessidade do cristão participar mais da vida política do seu país, não encaro isso como uma recomendação mas como uma necessidade real pois o resultado destas eleições afetarão a vida de todos, independente de quem sejam ou no que acreditem. Sendo assim não se pode ficar indiferente a isso. Vote consciente, ainda que seu candidato escolhido tenha chances mínimas de se eleger, isso ao menos te tirará um peso da consciência.
Enviar um comentário