sexta-feira, 1 de abril de 2011

Série Livro de Jó - O Enigma da Graça no mundo Apocalíptico

Posted by Atleta em Cristo On 12:47

SINCERO, RETO E TEMENTE A DEUS; E DESVIAVA-SE DO MAL.  


Diante dos eventos apocalípticos que tem ocorrido no início do ano de 2011, acredito que o livro de Jó deverá ser um dos consolos e abrigos, perguntas e respostas recorrentes à verdade e justiça de Deus, do homem e do mundo. Acredito que até um incrédulo poderá se consolar com a vida de Jó e suas indagações existenciais. Esse mês, a série: Livro de Jó, estára realimentando a fé e a certeza da Graça e Soberania de Deus sobre todas as coisas, principalmente o sofrimento e causas naturais. 


(1) O temor de Deus e o desviar-se do mal são o fundamento da vida irrepreensível e da retidão de Jó (cf. Pv 1.7). “Sincero” refere-se à integridade moral de Jó e à sua sincera dedicação a Deus; “reto” denota retidão nas palavras, nos pensamentos e atos. 


(2) Esta declaração da retidão de Jó é reafirmada pelo próprio Deus no versículo 8 e em 2.3 onde, claramente, se vê que Deus, pela sua graça, pode redimir os seres humanos caídos, e torná-los genuinamente bons, retos e vitoriosos sobre o pecado. Esta declaração envergonha e expõe os erros do ensino evangélico modernista, o qual afirma que: 


(a) nenhum crente em Cristo, mesmo com toda assistência do Espírito Santo, pode ter a mínima esperança de ser irrepreensível e reto nesta vida; e 


(b) os crentes podem estar certos de que pecarão todos os dias, por palavras, pensamentos e obras, sem nenhuma esperança de vencer a carne nesta vida.


 1:1 JÓ.   Tudo indica que Jó viveu na época dos patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó, aproximadamente em 2100—1800 a.C.). A maioria dos eruditos crê que a terra de Uz ficava a sudeste da Palestina e do mar Morto, ou ao nornorte da Arábia (ver a introdução ao livro de Jó). Outros crêem que a terra de Uz ficava ao nordeste do mar da Galiléia, na direção de Damasco.


1:5 MEUS FILHOS.  Como pai piedoso, Jó tinha muito zelo pelo bem-estar espiritual de seus filhos. Vivia atento à conduta e modo de vida deles, orando a Deus para que os protegesse do mal e que experimentassem da parte de Deus a salvação e suas bênçãos. Jó exemplifica o pai de coração voltado para os filhos, dedicando-lhes tempo e atenção necessários para mantê-los afastados do pecado.


1:6-1:7 SATANÁS.  Antes da morte e da ressurreição de Cristo, Satanás tinha acesso vez por outra à presença de Deus, quando então questionava a sinceridade e retidão dos fiéis (ver 1.6-12; 2.1-6; 38.7; Ap 12.10). Por outro lado, a Bíblia não declara em nenhum lugar que Satanás tem acesso direto a Deus na nova aliança (ver Mt 4.10 nota), embora ele continue acusando os crentes. O crente pode eliminar essas acusações por meio do sangue de Cristo, de uma boa consciência e da Palavra de Deus (cf. Mt 4.3-11; Tg 4.7; Ap 12.11). Nossa confiança é reforçada pelo fato de termos como nosso Advogado perante o Pai o Senhor Jesus Cristo (1 Jo 2.1), que está à sua destra, intercedendo por nós (Hb 7.25).


1:8 OBSERVASTE TU A MEU SERVO JÓ?  A essa altura, o livro apresenta o conflito entre Deus e o seu grande adversário, Satanás. Deus aqui repta Satanás a observar em Jó o triunfo da graça e salvação divinas. Na vida deste seu servo fiel, Deus demonstrou que seu plano de redimir a raça humana, do pecado e do mal, é exeqüível.


 1:9 PORVENTURA, TEME JÓ A DEUS DEBALDE?  Satanás reagiu ante a declaração de Deus, de ser Jó um homem piedoso, e passou a acusar tanto a Jó quanto a Deus. 


(1) Satanás questionou os motivos de Jó e, portanto, a veracidade da sua retidão, afirmando que o amor que Jó tinha a Deus era realmente egoísta e que ele adorava a Deus somente porque tirava proveito disso. Satanás deixou claro que o amor que Jó tinha a Deus não era sincero.


(2) Satanás insinuou, ainda, que Deus era ingênuo, que se deixara enganar, e que obtivera a devoção de Jó mediante a concessão de bênçãos e suborno (vv. 10,11). Satanás concluiu que Deus tinha falhado no seu propósito de reconciliar a raça humana consigo mesmo. Se Deus deixasse de proteger Jó, e de lhe conceder riquezas, saúde e felicidade, ele (Jó) blasfemaria dEle na sua face! (v. 11).


1:10 CERCASTE.   Posto que Satanás vem para roubar, matar e destruir (cf. Jo 10.10), Deus coloca uma cerca de proteção em volta dos seus, para abrigá-los dos ataques de Satanás. Essa “cerca” é qual “muro de fogo” espiritual, de proteção para os fiéis de Deus, de modo que Satanás não possa atingi-los. “E eu, diz o SENHOR, serei para ela [Jerusalém] um muro de fogo em redor” (Zc 2.5). 


(2) Todos os crentes que fielmente procuram amar a Deus e seguir a direção do Espírito Santo têm o direito de pedir e de esperar que Deus mantenha esse muro de proteção ao seu redor e de suas respectivas famílias.


1:11 TOCA-LHE EM TUDO QUANTO TEM, E VERÁS SE NÃO BLASFEMA DE TI NA TUA FACE!  Nos versículos 6-12 estão propostas as perguntas principais do livro. É possível o povo de Deus amá-lo e servi-lo por causa daquilo que Ele é, e não apenas por causa das suas dádivas? O justo pode manter sua fé em Deus e seu amor por Ele em meio a tragédias incompreensíveis e sofrimentos imerecidos?


1:12 SOMENTE CONTRA ELE NÃO ESTENDAS A TUA MÃO.  Deus permitiu a Satanás destruir os bens e a família de Jó; porém, Ele fixou um limite até onde Satanás podia ir e não lhe concedeu o poder de morte sobre Jó. Satanás lançou tempestades e pessoas violentas contra Jó (vv. 13-19).


1:20 E SE LANÇOU EM TERRA, E ADOROU.  Jó reagiu às fatalidades que lhe aconteceram, com intensa aflição; mas também, com humildade, submeteu-se a Deus e continuou a adorá-lo em meio à mais severa adversidade (v. 21; 2.10). 


(1) Posteriormente, Jó reagiu à calamidade ininterrupta, revelando dúvida, ira e sentimento de isolamento de Deus (7.11). Mesmo nesse período de trevas e de fé vacilante, Jó não se voltou contra Deus, todavia expressou francamente diante dEle suas queixas e sentimentos. 


(2) O livro de Jó demonstra como o crente fiel deve enfrentar os contratempos da vida. Embora possamos enfrentar sofrimentos severos e aflições inexplicáveis, devemos orar, pedindo graça para aceitar o que Deus permitir que soframos, pedindo-lhe também a revelação e compreensão do seu significado. Deus cuidará dos nossos confusos sentimentos e lamentos, se os levarmos a Ele — não com rebeldia, mas com sincera confiança nEle como um Deus amoroso. 


(3) O livro revela que Deus aceitou bem as indagações de Jó (38—41) e que, no final, declarou que Jó falara “o que era reto” (42.7).


Soli Deo Gloria

Atleta em Cristo.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Série Evangelho de Mateus: Pedro, a Pedra e a Igreja

Posted by Atleta em Cristo On 13:29

Cap 16:18 PEDRO, A PEDRA E A IGREJA.  
O significado desta passagem é que Cristo edificará a sua igreja sobre a verdade da confissão feita por Pedro e os demais discípulos, i.e., que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo (v. 16; At 3.13-26). Jesus emprega um trocadilho. Ele chama seu discípulo de “Pedro” (gr. Petros, que significa uma pedra pequena). A seguir, Ele diz: “Sobre esta pedra (gr. petra, que significa uma grande rocha maciça ou rochedo) edificarei a minha igreja”, i.e., sobre a confissão feita por Pedro.

(1) É Jesus Cristo que é a pedra, i.e., o único e grande alicerce da igreja (1 Co 3.11). Pedro declara que Jesus é a “pedra viva... eleita e preciosa... a pedra que os edificadores reprovaram” (1 Pe 2.4, 6,7; At 4.11). Pedro e os demais discípulos são “pedras vivas”, como parte da estrutura da casa espiritual (a igreja) que Deus está edificando (1 Pe 2.5).


 (2) Em lugar nenhum as Escrituras declaram que Pedro seria a autoridade suprema e infalível sobre todos os demais discípulos(cf. At 15; Gl 2.11). Nem está dito, também, na Bíblia que Pedro teria sucessores infalíveis, representantes de Cristo e cabeças da igreja. Tais idéias são injunções do homem e não a verdade das Escrituras. No estudo A IGREJA, p. 1422, acha-se uma exposição da doutrina da igreja, como aparece aqui e noutras partes da Bíblia. 


Cap 16:18 AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO.  
As “portas do inferno” representam Satanás e a totalidade do mal no mundo, lutando para destruir a igreja de Jesus Cristo.


 (1) Este texto não quer dizer que nenhum crente como pessoa e nenhuma igreja local, confederação de igrejas ou denominação,jamais chegará a cair na imoralidade, nos erros de doutrina ou na apostasia. O próprio Jesus predisse que muitos decairão da fé e Ele adverte as igrejas que estão abandonando a fé neotestamentária a voltar-se do pecado ou sofrer a pena da remoção do seu reino (24.10,11; Ap 2.5,12-29; 3.1-6,14-16; ver 1 Tm 4.1. A promessa do versículo 18 não se aplica àqueles que negam a fé, nem às igrejas mornas.


 (2) O que Cristo quer dizer é que, a despeito de Satanás fazer o pior que pode, a despeito da apostasia que ocorre entre os crentes, das igrejas que ficam mornas e dos falsos mestres que se infiltram no reino de Deus, a igreja não será destruída. Deus, pela sua graça, sabedoria e poder soberanos, sempre terá um remanescente de crentes e de igrejas que, no decurso de toda a história da redenção, permanecerá fiel ao evangelho original de Cristo e dos apóstolos e que experimentará a comunhão com Ele, o senhorio de Cristo e o poder do Espírito Santo. Como o povo genuíno de Deus, esses crentes demonstrarão o poder do Espírito Santo contra Satanás, o pecado, a doença, o mundo e as forças demoníacas. É essa igreja que Satanás com todas as suas hostes não poderá destruir nem resistir.


Cap 16:19 AS CHAVES DO REINO.   
As “chaves” representam a autoridade que Deus delegou a Pedro e à igreja. Estas chaves são usadas para:


 (1) repreender o pecado e levar a efeito a disciplina eclesiástica (18.15-18); 


(2) orar de modo eficaz em prol da causa de Deus na terra (18.19,20); 


(3) dominar as forças demoníacas e libertar os cativos (ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS, p. 1466); 


(4) anunciar a culpa do pecado, o padrão divino da justica e o juízo vindouro (At 2.23; 5.3,9); e 


(5) proclamar a salvação e o perdão dos pecados para todos quantos se arrependem e crêem em Cristo (Jo 20.23; At 2.37-40; 15.7-9).

Série Evangelho de Mateus: As Parábolas do Reino - Princípios

Posted by Atleta em Cristo On 13:15


No Cap 13 temos as parábolas do reino dos céus, que descrevem o resultado da pregação do evangelho nas condições espirituais prevalecentes na terra, na esfera da manifestação visível do reino dos céus, até o fim dos tempos.


1) Em quase todas estas parábolas, Cristo ensina que dentro da esfera da manifestação visível atual, do reino dos céus entre os homens, haverá o bem e o mal, e o verdadeiro e o falso. Entre aqueles que professam aqui o seu nome, haverá a apostasia e o mundanismo, bem como a fidelidade e a piedade. No fim da presente era, o mal será destruído (vv.41,49), mas ''os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai'' (v.43).


2) Estas parábolas foram proferidas a fim de que os verdadeiros seguidores de Deus saibam que o mal e a oposição da parte de Satanás e seus seguidores existirão aqui na terra, até mesmo dentro do atual reino visível dos céus (vv. 25,38,48), que é a igreja, uma manifestação parcial do pleno e futuro reino prometido por Deus a Davi, e que será regido por Jesus (2Sm 7:12-16; Lc 1:32,33; Dn 2:44; Ap 11:15). A única maneira de a pessoa vencer Satanás e a influência do mal será pela dedicação sincera e total a Cristo (vv.44, 46), e vivendo em santidade (v.43; ver Ap 2-3 para exemplos de bem e do mal dentro das igrejas).


3) As parábolas são histórias tiradas da vida diária para descrever e ilustrar certas verdades espirituais. Sua singuralidade consiste em revelar a verdade aos espirituais e, ao mesmo tempo, ocultá-la dos incrédulos (v.11). A parábola pode, às vezes, demandar uma decisão da pessoa ( e.g., Lc 10:30-37).


Lições das Parábolas - 



Em primeiro lugara importância da palavra de Deus. Em três das parábolas a palavra de Deus é apresentada como uma semente que precisa ser plantada em bons corações para ter uma colheita frutífera.Tentar fazer uma colheita sem plantar a semente é completamente ridículo. O mesmo é tentarmos agradar Deus sem estudar, ler e meditar sobre sua palavra. Não haverá fruto produzido para Deus se a palavra não habitar ricamente em nossos corações.

Em segundo lugaro valor de servir a Deus. Outra história fala de um vendedor de pérolas que passou a vida comprando e vendendo pérolas de alto valor. Um dia, ele achou a pérola das pérolas; então foi e vendeu tudo para comprar a pérola de valor inigualável. Conseguir uma pérola dessa é muito custoso, mas ainda assim vale a pena. Para alcançarmos o reino de Deus, é preciso muito esforço e sacrifício; mas supera em muito o valor de todo o mundo junto.

Em terceiro lugarhaverá separação no fim. Em duas 
parábolas, Jesus falou do julgamento. Em uma, ele o mostrou com o ato de separar o joio do trigo; em outra, pelo ato de separar os peixes maus dos bons. Ele diz: "Assim será na consumação do século: Sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos". A nossa era faz ouvidos de mercador para o ensinamento de Jesus acerca do juízo final, e assim traz sua própria destruição.

A Paz!

Atleta em Cristo.

terça-feira, 8 de março de 2011

Série Evangelho de Mateus: Segredos da Oração de Jesus

Posted by Atleta em Cristo On 10:21


Todo filho de Deus deve ter um lugar para estar a sós com Deus a fim de buscá-lo. Sem isto, a oração secreta não terá a duração desejada ou será algo casual. Jesus tinha os seus lugares secretos para orar (Mt 14:23; Mc 1:35; Lc 4:42; 5:16; 6:12). Nós, também, devemos disciplinar nossa vida a fim de mantermos nossa comunhão com Deus e demonstrar nosso amor por Ele. A oração secreta é especialmente importante: 


1) de manhã cedo, para dedicarmos o nosso dia;
2) no fim da tarde, para render-lhe graças por suas misericórdias;
3) nos momentos em que o Espírito nos impulsiona a orar.


A promessa é que nosso Pai nos recompensará abertamente com a resposta à nossa oração, com sua presença íntima, e com honra genuína portoda a eternidade.


Oração modelo de Jesus indica áreas de interesse que devem constar na oração do cristão. Esta oração contém sete petições: três dizem respeito à santidade e à vontade de Deus e quatro dizem respeito às nossas necessidades pessoais. A brevidade desta oração não significa que devemos ser breves quando orarmos. Ás vezes, Cristo orava a noite inteira( Lc 6:12). Grandes mártires da igreja tomaram a vida de oração de Jesus como exemplo e mudaram a sua geração com seus hábitos disciplinados e íntimos da oração. Tais como Jônatas Edwards, Jorge Whitefield, Carlos Finney, Jorge Müller, Hudson Taylor, Carlos Spurgeon, D.Moody, livro Heróis da Fé, Orlando Boyer.


1) Pai nosso, que estás nos céus;
Jesus toma o conceito de Deus, o Senhor do Universo, como Pai, e torna parte essencial da fé cristã (Lc 11:2). A oração envolve a adoração ao Pai celestial


a) Como Pai, Deus nos ama, cuida de nós e anela comunhão e intimidade conosco. Em Cristo, temos acesso ao Pai, em todo tempo, para adorá-lo e expressar-lhe as nossas necessidades (vv.24-34).


b) Deus, como nosso Pai, não significa que Ele seja como um pai terrestre, que tolera o mal nos filhos ou que deixa de discipliná-los corretamente. Des é um Pai santo, que se opõe terminantemente ao pecado. Ele não tolera a iniqüidade, mesmo naqueles que o chamam de Pai. Seu nome deve ser ''santificado'' (v.9).


c) Logo, como Pai celeste, Ele pode castigar, tanto quanto abençoar, reter, tanto quanto dar, agir com justiça e também com misericórdia. Sua maneira de atender seus filhos depende da nossa fé e obediência para com Ele, Deus Soberano.




2) Santificado seja o teu nome;
O maior emprenho em nossas orações e nossa vida deve concentrar-se na santificação do nome de Deus. É da máxima importância que o próprio Deus seja reverenciado, honrado, glorificado e exaltado (cf. Sl 34:3). Em nossas oraçãos e em nosso viver diário, devemos ter o máximo zelo com a reputação de Deus, da sua igreja, do seu evangelho e do seu reino. Fazer algo que cause escândalo para o nome e o caráter do Senhor é um pecado horrível que o expõe a vergonha pública.


3) Seja feita a tua vontade;
Orar ''seja feita a tua vontade'' significa que anelamos sinceramente que a vontade e o propósito de Deus sejam cumpridos em nossa vida e na vida dos nossos familiares, segundo seu plano eterno. Podemos conhecer a vontade de Deus, primeiramente através da Bíblia, que é a sua vontade revelada, e através da direção do Espírito Santo em nosso coração (cf. Rm 8:4-14). A vonade de Deus é cumprida quando oramos para que o reino de Deus e sua justiça prevaleçam entre nós (v.33). Além disso, orar para que seja feita a vontade do Senhor é atribuir ao Deus Soberano e Misericordioso as rédeas da sua vida. É conceder ao Senhor a reverência que Ele é capaz de discernir o melhor para nós, ainda que não possamos entender(Rm 8:28). Jesus tinha isso em mente, quando orou no Getsêmani (Lc 22:41-42).


4) Venha o teu reino;
A oração deve ocupar-se com o reino de Des na terra agora e com seu pleno cumprimento no futuro.


a) Devemos orar pela volta de Cristo e pelo estabelecimento do reino eterno de Deus no novo céu e na nova terra (Ap 21:1; cf. 2 Pe 3:10-12; Ap 20:11; 22:20).


b) Devemos orar pela presença e manifestação espiritual do reino de Deus agora. Isso inclui a operação do poder de Deus entre o povo para destruir as obras de Satanás, curar os enfermos, salvar os perdidos, promover a justiça e derramar o Espírito Santo sobre o teu povo.


5) Pão nosso de cada dia;
A oração deve conter petições concernentes às nossas necessidades diárias (Fp 4:19; Lc 11:3; Pv 30:8-9). Significa orar pelas necessidades do dia de hoje ou do dia de amanhã. Depender do pão diário do Senhor é viver sobre a dispensação da Graça de Deus, em que Ele sabe das nossas necessidades, e Ele próprio é o nosso pão da vida de cada dia(Êx 16:4; Pv 30:8-9; Jo 6:35)


6) Perdoa...assim como nós perdoamos;
Na oração devemos tratar dos nossos pecados e também estar dispostos a perdoar aqueles que nos fizeram mal (vv.14,15; Hb 9:14; 1 Jo 1:9)


7) Livra-nos do mal e das tentações;
Todos os crentes são objeto especial da hostilidade e dos maus propósitos de Satanás. Por essa razão nunca devemos esquecer de orar para que Deus nos livre do poderio e das tramas do inimigo (Lc 11:26; 18:1;22:31; Jo 17:15; 2 Co 2:11) e assim pondo em perigo nossa fidelidade a Senhor (cf. Mt 26:41; 1Co 10:13: 




Porque teu é o Reino, o Poder, a Glória para sempre Senhor.


Amém.

sábado, 5 de março de 2011

Série Evangelho de Mateus: Sermão do Monte

Posted by Atleta em Cristo On 07:22

Sermão do Monte


Nos cap 5-7 do Evangelho de Mateus, temos o que é comumente chamado de o Sermão do Monte. Contém a revelação dos princípios divinos da justiça, segundo os quais todos os cristãos devem viver pela fé no FIlho de Deus (Gl 2:20), e mediante o poder do Espírito que neles habita (cf. Rm 8:2-14; Gl 5:16-22). 


No Sermão da Montanha, o evangelista Mateus está a apresentar Jesus Cristo como o novo Moisés, daí o discurso ser proferido numa montanha (certamente, apenas uma colina), porque Moisés tinha recebido os 10 Mandamentos na montanha do Sinai. Mas, Jesus não veio para abolir a Lei ou os Profetas,[1] mas sim levá-los à perfeição na sua íntegra (Mt 5, 17).

Todos nós, que pertencemos ao reino de Deus, devemos ter uma intensa fome e sede de justiça de que trata este sermão de Cristo.


5:3 Bem-Aventurados os pobres de espírito.
A palavra ''bem-aventurados'' refere-se ao estado abençoado daqueles que, por seu relacionamento com Cristo e sua Palavra, receberam de Deus o amor, o cuidado, a salvação e sua presença diária. Há certas condições necessárias para recebermos as bênçãos do reino de Deus. Para recebê-las, devemos viver segundo os padrões revelados por Deus nas Escrituras, e nunca pelos do mundo. A primeira destas condições é ser ''pobre de espírito'', o que significa reconhecermos que não temos qualquer auto-suficiência espiritual; que dependemos da vida do Espírito; do  poder e graça divinos para podermos herdar o reino de Deus.


5:4 Os que choram 
Aqui, ''chorar'' é contristar-se profundamente por causa das nossas próprias fraquezas quando nos medimos como padrão divino de justiça (v.6; 6:33). É também sentirmos pesar por aquilo que entristece a Deus. E ter nossos sentimentos em sintonia com os sentimentos de Deus. É sentir aflição em nosso espírito por causa do pecado, da imoralidade e da crueldade prevalecentes no mundo (Lc 19:41; At 20:19; 2 Pe 2:8)


5:5 Os Mansos
Os ''mansos'' são os humildes e submissos diante de Deus. Acham nEle o seu refúgio e lhe consagram todo o seu ser. Preocupam-se mais com a obra de Deus e o povo de Deus do que com aquilo que lhes possa acontecer pessoalmente (cf. Sl 37:11). Os mansos, e não os violentos, herdarão por fim a terra.


5:6 Fome e sede de justiça
Esté é um dos versículos mais importantes do Sermão do Monte


1) A condição fundamental para uma vida santa em todos os aspectos é ter ''fome e sede de justiça'' (cf. 6:33). Tal fome é vista em Moisés (Êx 33:13,18), em Davi (Sl 42:1-2; 63: 1-2) e no apóstolo Paulo (Fp 3:8-10). O estado espiritual do cristão durante toda a sua vida dependerá da sua fome e sede da presença de Deus (Dt 4:29), da Palavra de Deus (Sl 119), da comunhão com Cristo (Fp 3:8-10), da justiça (5.6) e da volta do Senhor (2Tm 4:8).


2) A fome que o cristão tem das coisas de Deus pode ser destruída pelas preocupações deste mundo, pelo engano das riquezas (13:22), pela amição pelas coisas materiais (Mc 4:19), pelos prazeres do mundo (Lc 8:14) e por deixar de permanecer em Cristo (Jo 15:4). Quando a fome de Deus cessa no crente, este morre espiritualmente (Rm 5:21). É então indispensável que sejamos insensíveis ao Espírito Santo ao convencer-nos do pecado (Jo 16:8-13; Rm 8:5-16). Aqueles que sinceramente têm fome e sede de justiça ''serão fartos ou saciados''.


5:7 Os Misericordiosos
Os ''misericordiosos'' estão cheios de compaixão e dó para com os que sofrem por causa do pecado ou aflições. Os misericordiosos desejam minorar os sofrimentos, conduzindo os sofredores à graça de Deus por meio de Jesus Cristo (cf. 18:33-35; Lc 10:30-37; Hb 2:17). Sendo misericordiosos para com os outros, eles ''alcançarão misericórdia''.


5:8 Os limpos de coração
Os ''limpos de coração'' são os que foram libertos do poder do pecado mediante a graça de Deus, e que agora se esforçam sem dolo para agradar e glorificar a Deus e serem parecido com Ele.


1) Procuram ter a mesma atitude interior que Deus tem - amor à justiça e ódio ao mal (Hb 1:9). Seu coração[ que inclui a mente, a vontade e as emoções] está em harmonia com o coração de Deus (1 Sm 13:14; Mt 22:37; 1Tm 1:5).


2) Somente os limpos de coração ''verão a Deus''. Ver a Deus significa ser filho e habitar na sua presença, tanto agora como no seu reino futuro (Êx 33:11; Ap 21:7; 22:4).


5:9 Os Pacificadores
Os ''pacificadores'' são aqueles que se reconciliaram com Deus. Têm a paz com Ele mediante a cruz (Rm 5:1; Ef 2:14-16). E agora se esforçam, mediante seu testemunho e sua vida, para levarem outras pessoas, inclusive sues inimigos, à paz com Deus.


5:10 Perseguidos por causa da justiça
Todos que procuram viver de acordo com a Palavra de Deus, por amor à justiça sofrerão perseguição. 


1) Aqueles que conservam os padrões divinos da verdade, da justiça e da pureza e que, ao mesmo tempo, se recusam a transigir com a presente sociedade pecaminosa e com o modo de vida dos crentes mornos (Ap 2; 3:1-4; 14-22) sofrerão impopularidade, rejeição e críticas. O mundo lhes moverá perseguição e oposição (10:22; 24:9: Jo 15:19) e, às vezes, da parte de membros da igreja professa (At 20:28-21; 2 Co 11:3-15; 2 Tm 1:15; 3:8-14; 4:16). Ao experimentar tal sofrimento, o cristão deve regozijar-se (5:12), porque Deus outorga a maior bênção àqueles que sofrem mais (2 Co 1:5; 2 Tm 2:12; 1 Pe 1:7; 4:13).


2) O cristão deve precaver-se da tentação de transigir quanto à vontade de Deus, a fim de evitar a vergonha, a ridicularização, o constrangimento, ou algum prejuízo (10:33; Mc 8:38; Lc 9:26; 2 Tm 2:12). Os princípios do reino de Deus nunca mudam: ''Todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições'' (2 Tm 3:12). A promessa aos que enfrentam e suportam perseguições por causa da justiça é que dos tais é o reino dos céus.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Série Evangelho de Mateus: Conhecendo o seu inimigo, Satanás

Posted by Atleta em Cristo On 12:32

Pintura de Gustave Doré baseada na obra Paraíso Perdido.




Satanás (do gr. satan, que significa adversário), foi antes um elevado anjo, criado perfeito e bom. Foi designado como ministro junto ao trono de Deus, porém num certo tempo, antes de o mundo no qual conhecemos existir, rebelou-se e tornou-se o principal adversário de Deus e dos homens (Ez 28:12-15). Satanás é o deus deste mundo no seu sentido limitado permissivamente por Deus. Ele é o maligno, e o seu poder controla o presente século mau (cf. Lc 13:16; 2 Co 4:4; Gl 1:4; Ef 6:12; Hb 2:14)


1- Satanás na sua rebelião contra Deus arrastou consigo uma grande multidão de anjos das ordens inferiores (Ap 12:4) que talvez possam ser identificados (após sua queda) com os demônios ou espíritos malignos. Satanás e o muitos desses anjos inferiores decaídos foram banidos para a terra e sua atmosfera circundante, onde operam limitados segundo a vontade permissiva de Deus


2 - Satanás, também chamado ''a serpente'', provocou a queda da raça humana (Gn 3:1-6; 1 Jo 5:19)


3 - O império do mal sobre o qual Satanás reina (Mt 12:26) é altamente organizado e exerce autoridade sobre as regiões do mundo inferior, os anjos caídos (Mt 25:41; Ap 12:7), os homens perdidos (vv.8,9; Jo 12:31; Ef 2:2) e o mundo em geral (Lc 4:5,6; 2 Co 4:4, 1Jo 5:19). Satanás não é onipresente(estar em todos os lugares), onipotente (ter todo o poder), nem onisciente (saber de todas as coisas), por isso a maior parte da sua atividade é delegar a seus inumeráveis demônios (Mt 8:28; Ap 16:13, 14; Jó 1:12).


4- Jesus veio à terra a fim de destruir as obras de Satanás (1 Jo 3:8), de estabelecer o reino de Deus e de livrar o homem do domínio de Satanás (Mt 12:28; Lc 4:19; 13:16, Ap 26:18). Cristo, pela sua morte e ressurreição, derrotou Satanás e ganhou a vitória final de Deus sobre ele (Hb 2:14).


5 - No fim da presente era, Satanás será confinado ao abismo durante mil anos (Ap 20:1-3). Depois disso será solto, após o que fará uma derradeira tentativa de derrotar Deus, seguindo-se sua ruína final, que será o seu lançamento no lago de fogo (Ap 20:7-10)


6 - Satanás atualmente guerreia contra Deus e seu povo (Ef 6:11-18), procurando desviar os fiéis da sua lealdade a Cristo (2 Co 11:3) e fazê-los pecar e viver segundo o sistema do mundo (cf. 2 Co 11:3,1; Tm 5:15; 1 Jo 5:19). O cirstão deve sempre orar por livramento do poder de Satanás (Mt 6:13), para manter-se alerta contra seus ardis e tentações (Ef 6:11, veja http://atletaemcristo.blogspot.com/2011/02/serie-evangelho-de-mateus-tentacao-de.html), e resistir-lhe no combate espiritual, permanecendo firme na fé (Ef 6:10-18; 1 Pe 5:8,9)

Série Evangelho de Mateus: A Tentação de Jesus x A Tentação de Todos Nós

Posted by Atleta em Cristo On 12:04

A tentação de Jesus por Satanás foi uma tentativa de desviá-lo da perfeita obediência à vontade de Deus. Note que Cristo em cada caso submeteu-se à autoridade da Palavra de Deus, ao invés de submeter-se aos desejos de Satanás (vv. 4,7,10). Vale lembrar que Jesus relembra Moisés no deserto com o povo atrás dele. Toda a responsabilidade e juízo estavam sobre a vida de Moisés, e as semelhanças são enormes porém Jesus agora ressalta que Ele é quem conduzia o seu povo no deserto do Velho Testamento, e Ele é quem conduz o seu povo no deserto do Novo Testamento.  A rocha que Moisés bateu e jorrou água é Jesus. O Pão que desceu dos céus é Jesus. A carne das condornizes é Jesus. A nuvem de dia, o fogo a noite, enfim...tudo se cumpre em Jesus. Como representante do homem ele não poderia empregar nenhum outro meio para vencê-la além do de um homem cheio do Espírito Santo (ver Êx 34:28).

Que podemos aprender na tentação de Cristo?

1 - Satanás é o nosso maior inimigo. O cristão deve estar consciente de que está numa guerra espiritual contra os poderes malignos invisíveis porém claramente reais ( Ef 6:11,12)

2 - Sem o devido emprego da Palavra de Deus, o cristão não pode vencer o pecado e a tentação conquanto a sua limitação decorrente da queda, a sua auto-salvação, justificação e invalidez o torno inapto a vencer sem usar as armas certas.

a) Reconheça que mediante a Palavra o cristão tem poder para resistir a qualquer sedução que Satanás lhe apresente (Jo 15:3,7).

b) Coloque (i.e, memorize) a Palavra de Deus na sua alma e mente (Tg 1:21) para não pecar contra Deus e nem contra a si mesmo.

c) Medite nos versículos memorizados, de dia e de noite (Dt 6:7, Sl 1:2; 119:11)

d) Repita a passagem memorizada, para si mesmo e para Deus, no momento em que você for tentado (vv.4,7,10).

e) Reconheça e obedeça ao impulso do Espírito Santo para obedecer à Palavra de Deus (Rm 8:12-14; Gl 5:18).

f) Envolva todos estes passos com oração (Ef 6:18)

PASSAGENS PARA MEMORIZAÇÃO EM CASOS DE TENTAÇÃO:

- Tentação em geral (Rm 6 e 8)
- Tentação para imoralidade (Rm 13:13-14)
- Tentação para a mentira (Cl 3:9; Jo 8:44)
- Tentação para o mexerico, fofoca (Tg 4:11)
- Tentação a desobediência dos líderes espirituais (Hb 13:17)
- Tentação ao desânimo (Gl 6:9)
- Tentação ao medo do futuro (2 Tm 1:7)
- Tentação a concupiscência (desejo ardente ou sexual) (Mt 5:28)
- Tentação por desejo de vingança (Mt 5:38-42; 6:15)
- Tentação na alma por negligenciar a Palavra de Deus (Mt 4:4)
- Tentação por uma preocupação financeira (Mt 6:24-34; Fp 4:6,19)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Série Êxodo - Desvendando a Velha Aliança - A Arca da Aliança

Posted by Atleta em Cristo On 15:09


Série: A Arca da Aliança


A arca era uma peça do Tabernáculo em formato de baú, contendo os dez mandamentos ( vv.16,22), um vaso de maná (16:33,34) e a vara florescida de Arão (Nm 17:10: Hb 9:4). Tinha por cobertura uma tampa chamada ''propiciatório'' (v.21); Fixados em cada extremindade do propiciatório e formando uma só peça com ele, havia dois querubins alados, de ouro batido (v.18); A arca foi posta no Lugar Santíssimo do Tabernáculo (26:34) e representada O TRONO DE DEUS. Diante dela o sumo sacerdote se colocava uma vez por ano, no Dia da Expiação, para aspergir sangue sobre o propiciatório, como expiação pelos pecados involuntários do povo, cometidos durante o ano anterior.

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